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Seu Diretor explicou o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA.

Seu Diretor explicou o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA.

Seu Diretor explicou o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA.

O problema da sua IA corporativa não é inteligência. É arquitetura de memória.

O problema da sua IA corporativa não é inteligência. É arquitetura de memória.

Executivos brasileiros estão terceirizando decisões para IA
Executivos brasileiros estão terceirizando decisões para IA

Nov 23, 2025

Seu diretor comercial está explicando o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA. Que esqueceu tudo de sexta-feira.

Não é ficção científica. É terça-feira na sua empresa.

Passei 12 horas lendo o paper do Google sobre arquitetura de memória em IA.

Assisti 4 apresentações técnicas. Revisei 23 implementações corporativas dos últimos seis meses.

Sua IA empresarial não tem problema de inteligência.

Tem problema de memória.

Vou mostrar por que 80% dos chatbots corporativos brasileiros tratam cada conversa como primeiro encontro. E o que os 20% que funcionam fazem diferente.


O gargalo invisível

Das 23 implementações que analisamos, 19 falharam.

Não por capacidade de processamento.

Não por qualidade do modelo.

Não por integração técnica.

Falharam porque trataram memória como feature opcional.

A métrica era tempo de resposta. Ninguém mediu quantas vezes usuários repetiram informação crítica.

Em um caso específico, diretor comercial abandonou assistente de vendas após reexplicar ICP pela quinta vez. ROI negativo em 18 dias.

O problema é estrutural. Stateless por design significa amnésia por padrão.

LLMs processam 10 mil tokens por segundo mas esquecem seu tech stack entre sessões.

Assistentes "de ponta" sugerem Python para times TypeScript.

Recomendam fornecedores internacionais para operações 100% Brasil.

Precisam de prompt de 300 palavras toda segunda porque perderam contexto de sexta.

A indústria confunde velocidade de inferência com inteligência operacional.


Context engineering

O framework do Google

Context Engineering é arquitetura em duas camadas que o Google usa para servir milhões de usuários com IA que aprende.

Camada 1: Memória Declarativa

  • Tech stack da empresa

  • Restrições orçamentárias

  • Cadeia de aprovadores

  • Requisitos de compliance

  • Fornecedores homologados

Fatos estáticos. Não mudam toda semana.

Camada 2: Memória Procedural

  • Como esse diretor toma decisões

  • Qual formato de análise esse CFO prefere

  • Quando esse time escala problemas

  • Quais objeções aparecem em vendas

  • Padrões de comunicação por stakeholder

Padrões dinâmicos. Melhoram com uso.

Memória declarativa sozinha? FAQ sofisticado.

Combinada com procedural? Colaborador que melhora a cada interação.

Exemplo brasileiro: Nubank não implementa chatbot que esquece. Implementa assistente que lembra que você prefere comunicação por WhatsApp, resolve problemas sem transferência, e aprende que você disputa cobranças às terças de manhã.

A diferença entre produto abandonado e ferramenta indispensável.


O custo real da amnésia

Sistemas stateless custam R$ 0,12 por sessão em infraestrutura.

Custam R$ 2.400 por mês em fricção.

Cada sessão recomeça do zero. Cada usuário investe 8 minutos educando IA que esquecerá em 20 minutos. Multiplique por 50 usuários. Por 22 dias úteis.

146 horas mensais de trabalho perdido.

O custo não aparece no dashboard de API usage da OpenAI. Aparece na taxa de abandono semana três, quando executivos percebem que estão treinando assistente que nunca aprende.

Features de IA não competem com produtos de IA.

Competem com tempo do seu executivo.

Se sua solução exige contexto manual repetido, você está competindo contra Excel. Que pelo menos mantém histórico visível.


Provenance

O diferencial que ninguém mede

Não basta sua IA lembrar que cliente prefere comunicação formal.

Precisa rastrear:

  • De onde aprendeu isso

  • Com que confiança (score 0-1)

  • Quando foi atualizado

  • Quem validou a informação

  • Quantas interações confirmaram

Provenance é metadata de memória.

Sistemas sem isso são caixas pretas que erram em silêncio até executivo perder negócio de R$ 180 mil.

Exemplo real:

Assistente de vendas "lembra" que prospect quer implementação em 30 dias. Informação vem de conversa informal de 4 meses atrás. Proposta vai baseada nisso. Prospect queria 90 dias. Deal quebra.

Com provenance? Sistema alerta:

"Essa informação tem confiança baixa (0.4) e não foi atualizada há 120 dias. Confirmar antes de usar."

A diferença entre AI Assistant e AI Liability.


Cold start e conflito

Problemas que POCs ignoram

Seu novo executivo entra segunda-feira. IA não sabe nada sobre ele.

Cold start problem.

Opção 1: 45 minutos de onboarding manual. Opção 2: IA observa primeiras 10 interações e infere preferências.

Google escolheu opção 2. Seu fornecedor de três meses provavelmente nem pensou nisso.

Pior: dois stakeholders dão instruções conflitantes. Diretor quer análise detalhada. CEO quer executive summary. Mesma IA. Mesma pergunta.

Conflict resolution não é problema técnico trivial. É diferenciador de produto que separa implementação séria de POC que nunca escala.

Sistemas maduros:

  • Detectam conflito automaticamente

  • Aplicam contexto por persona

  • Escalation quando ambíguo

  • Aprendizado contínuo de resolução

Google investiu 2 anos nisso.

Seu chatbot de RFP? Zero dias.


O que vem nos próximos 18 meses

6 meses: Providers brasileiros começam copiar arquitetura do Google. Implementações superficiais. Muita promessa. Pouca entrega.

12 meses: Primeiras soluções realmente stateful chegam no mercado enterprise brasileiro. Preço premium. Casos de uso limitados.

18 meses: Memória vira table stakes. Como segurança era em 2010. Produtos sem isso não competem.

A janela para diferenciação está aberta. Por pouco tempo.


Duas escolhas

Escolha 1: Continuar implementando features de IA que impressionam em demo e frustram em produção. Stateless. Sem contexto. Taxa de abandono 73% após primeiro mês. ROI negativo. Board pergunta por que investiram R$ 240 mil em "transformação digital" que virou secretária esquecida.

Escolha 2: Investir em camada de contexto antes de adicionar mais features. Arquitetura que aprende. Memória que persiste. Sistema que melhora com uso. ROI composto. Vantagem competitiva sustentável.

O framework não é mais segredo. Google publicou 70 páginas.

Vantagem competitiva vai para times implementando bem.


O que fazer

segunda-feira

  1. Audite sua implementação atual: Quantas vezes usuários repetem contexto crítico? Meça isso. Não tempo de resposta.


  2. Mapeie memória essencial: Quais 20% de informação geram 80% do valor? Tech stack? Preferências de stakeholder? Restrições de compliance?


  3. Defina camadas: Separe declarativo (muda raramente) de procedural (melhora com uso). Arquitetura diferente para cada.


  4. Implemente provenance: Toda informação precisa source, confidence score, timestamp. Não negociável.


  5. Teste cold start: Novo usuário. Zero contexto. Quanto tempo até sistema entregar valor? Se resposta é "45 minutos de setup", você tem problema.


  6. Projete para conflito: O que acontece quando dois executivos dão instruções opostas? Sistema quebra ou aprende?

A corrida de IA corporativa não é sobre quem acessa Claude primeiro.

É sobre quem constrói camada de contexto que faz esses modelos lembrarem como sua empresa trabalha.

Sua última implementação mediu quantas vezes usuários reexplicaram o mesmo contexto?

Se resposta é não, você está medindo métrica errada.

Seu diretor comercial está explicando o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA. Que esqueceu tudo de sexta-feira.

Não é ficção científica. É terça-feira na sua empresa.

Passei 12 horas lendo o paper do Google sobre arquitetura de memória em IA.

Assisti 4 apresentações técnicas. Revisei 23 implementações corporativas dos últimos seis meses.

Sua IA empresarial não tem problema de inteligência.

Tem problema de memória.

Vou mostrar por que 80% dos chatbots corporativos brasileiros tratam cada conversa como primeiro encontro. E o que os 20% que funcionam fazem diferente.


O gargalo invisível

Das 23 implementações que analisamos, 19 falharam.

Não por capacidade de processamento.

Não por qualidade do modelo.

Não por integração técnica.

Falharam porque trataram memória como feature opcional.

A métrica era tempo de resposta. Ninguém mediu quantas vezes usuários repetiram informação crítica.

Em um caso específico, diretor comercial abandonou assistente de vendas após reexplicar ICP pela quinta vez. ROI negativo em 18 dias.

O problema é estrutural. Stateless por design significa amnésia por padrão.

LLMs processam 10 mil tokens por segundo mas esquecem seu tech stack entre sessões.

Assistentes "de ponta" sugerem Python para times TypeScript.

Recomendam fornecedores internacionais para operações 100% Brasil.

Precisam de prompt de 300 palavras toda segunda porque perderam contexto de sexta.

A indústria confunde velocidade de inferência com inteligência operacional.


Context engineering

O framework do Google

Context Engineering é arquitetura em duas camadas que o Google usa para servir milhões de usuários com IA que aprende.

Camada 1: Memória Declarativa

  • Tech stack da empresa

  • Restrições orçamentárias

  • Cadeia de aprovadores

  • Requisitos de compliance

  • Fornecedores homologados

Fatos estáticos. Não mudam toda semana.

Camada 2: Memória Procedural

  • Como esse diretor toma decisões

  • Qual formato de análise esse CFO prefere

  • Quando esse time escala problemas

  • Quais objeções aparecem em vendas

  • Padrões de comunicação por stakeholder

Padrões dinâmicos. Melhoram com uso.

Memória declarativa sozinha? FAQ sofisticado.

Combinada com procedural? Colaborador que melhora a cada interação.

Exemplo brasileiro: Nubank não implementa chatbot que esquece. Implementa assistente que lembra que você prefere comunicação por WhatsApp, resolve problemas sem transferência, e aprende que você disputa cobranças às terças de manhã.

A diferença entre produto abandonado e ferramenta indispensável.


O custo real da amnésia

Sistemas stateless custam R$ 0,12 por sessão em infraestrutura.

Custam R$ 2.400 por mês em fricção.

Cada sessão recomeça do zero. Cada usuário investe 8 minutos educando IA que esquecerá em 20 minutos. Multiplique por 50 usuários. Por 22 dias úteis.

146 horas mensais de trabalho perdido.

O custo não aparece no dashboard de API usage da OpenAI. Aparece na taxa de abandono semana três, quando executivos percebem que estão treinando assistente que nunca aprende.

Features de IA não competem com produtos de IA.

Competem com tempo do seu executivo.

Se sua solução exige contexto manual repetido, você está competindo contra Excel. Que pelo menos mantém histórico visível.


Provenance

O diferencial que ninguém mede

Não basta sua IA lembrar que cliente prefere comunicação formal.

Precisa rastrear:

  • De onde aprendeu isso

  • Com que confiança (score 0-1)

  • Quando foi atualizado

  • Quem validou a informação

  • Quantas interações confirmaram

Provenance é metadata de memória.

Sistemas sem isso são caixas pretas que erram em silêncio até executivo perder negócio de R$ 180 mil.

Exemplo real:

Assistente de vendas "lembra" que prospect quer implementação em 30 dias. Informação vem de conversa informal de 4 meses atrás. Proposta vai baseada nisso. Prospect queria 90 dias. Deal quebra.

Com provenance? Sistema alerta:

"Essa informação tem confiança baixa (0.4) e não foi atualizada há 120 dias. Confirmar antes de usar."

A diferença entre AI Assistant e AI Liability.


Cold start e conflito

Problemas que POCs ignoram

Seu novo executivo entra segunda-feira. IA não sabe nada sobre ele.

Cold start problem.

Opção 1: 45 minutos de onboarding manual. Opção 2: IA observa primeiras 10 interações e infere preferências.

Google escolheu opção 2. Seu fornecedor de três meses provavelmente nem pensou nisso.

Pior: dois stakeholders dão instruções conflitantes. Diretor quer análise detalhada. CEO quer executive summary. Mesma IA. Mesma pergunta.

Conflict resolution não é problema técnico trivial. É diferenciador de produto que separa implementação séria de POC que nunca escala.

Sistemas maduros:

  • Detectam conflito automaticamente

  • Aplicam contexto por persona

  • Escalation quando ambíguo

  • Aprendizado contínuo de resolução

Google investiu 2 anos nisso.

Seu chatbot de RFP? Zero dias.


O que vem nos próximos 18 meses

6 meses: Providers brasileiros começam copiar arquitetura do Google. Implementações superficiais. Muita promessa. Pouca entrega.

12 meses: Primeiras soluções realmente stateful chegam no mercado enterprise brasileiro. Preço premium. Casos de uso limitados.

18 meses: Memória vira table stakes. Como segurança era em 2010. Produtos sem isso não competem.

A janela para diferenciação está aberta. Por pouco tempo.


Duas escolhas

Escolha 1: Continuar implementando features de IA que impressionam em demo e frustram em produção. Stateless. Sem contexto. Taxa de abandono 73% após primeiro mês. ROI negativo. Board pergunta por que investiram R$ 240 mil em "transformação digital" que virou secretária esquecida.

Escolha 2: Investir em camada de contexto antes de adicionar mais features. Arquitetura que aprende. Memória que persiste. Sistema que melhora com uso. ROI composto. Vantagem competitiva sustentável.

O framework não é mais segredo. Google publicou 70 páginas.

Vantagem competitiva vai para times implementando bem.


O que fazer

segunda-feira

  1. Audite sua implementação atual: Quantas vezes usuários repetem contexto crítico? Meça isso. Não tempo de resposta.


  2. Mapeie memória essencial: Quais 20% de informação geram 80% do valor? Tech stack? Preferências de stakeholder? Restrições de compliance?


  3. Defina camadas: Separe declarativo (muda raramente) de procedural (melhora com uso). Arquitetura diferente para cada.


  4. Implemente provenance: Toda informação precisa source, confidence score, timestamp. Não negociável.


  5. Teste cold start: Novo usuário. Zero contexto. Quanto tempo até sistema entregar valor? Se resposta é "45 minutos de setup", você tem problema.


  6. Projete para conflito: O que acontece quando dois executivos dão instruções opostas? Sistema quebra ou aprende?

A corrida de IA corporativa não é sobre quem acessa Claude primeiro.

É sobre quem constrói camada de contexto que faz esses modelos lembrarem como sua empresa trabalha.

Sua última implementação mediu quantas vezes usuários reexplicaram o mesmo contexto?

Se resposta é não, você está medindo métrica errada.

Seu diretor comercial está explicando o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA. Que esqueceu tudo de sexta-feira.

Não é ficção científica. É terça-feira na sua empresa.

Passei 12 horas lendo o paper do Google sobre arquitetura de memória em IA.

Assisti 4 apresentações técnicas. Revisei 23 implementações corporativas dos últimos seis meses.

Sua IA empresarial não tem problema de inteligência.

Tem problema de memória.

Vou mostrar por que 80% dos chatbots corporativos brasileiros tratam cada conversa como primeiro encontro. E o que os 20% que funcionam fazem diferente.


O gargalo invisível

Das 23 implementações que analisamos, 19 falharam.

Não por capacidade de processamento.

Não por qualidade do modelo.

Não por integração técnica.

Falharam porque trataram memória como feature opcional.

A métrica era tempo de resposta. Ninguém mediu quantas vezes usuários repetiram informação crítica.

Em um caso específico, diretor comercial abandonou assistente de vendas após reexplicar ICP pela quinta vez. ROI negativo em 18 dias.

O problema é estrutural. Stateless por design significa amnésia por padrão.

LLMs processam 10 mil tokens por segundo mas esquecem seu tech stack entre sessões.

Assistentes "de ponta" sugerem Python para times TypeScript.

Recomendam fornecedores internacionais para operações 100% Brasil.

Precisam de prompt de 300 palavras toda segunda porque perderam contexto de sexta.

A indústria confunde velocidade de inferência com inteligência operacional.


Context engineering

O framework do Google

Context Engineering é arquitetura em duas camadas que o Google usa para servir milhões de usuários com IA que aprende.

Camada 1: Memória Declarativa

  • Tech stack da empresa

  • Restrições orçamentárias

  • Cadeia de aprovadores

  • Requisitos de compliance

  • Fornecedores homologados

Fatos estáticos. Não mudam toda semana.

Camada 2: Memória Procedural

  • Como esse diretor toma decisões

  • Qual formato de análise esse CFO prefere

  • Quando esse time escala problemas

  • Quais objeções aparecem em vendas

  • Padrões de comunicação por stakeholder

Padrões dinâmicos. Melhoram com uso.

Memória declarativa sozinha? FAQ sofisticado.

Combinada com procedural? Colaborador que melhora a cada interação.

Exemplo brasileiro: Nubank não implementa chatbot que esquece. Implementa assistente que lembra que você prefere comunicação por WhatsApp, resolve problemas sem transferência, e aprende que você disputa cobranças às terças de manhã.

A diferença entre produto abandonado e ferramenta indispensável.


O custo real da amnésia

Sistemas stateless custam R$ 0,12 por sessão em infraestrutura.

Custam R$ 2.400 por mês em fricção.

Cada sessão recomeça do zero. Cada usuário investe 8 minutos educando IA que esquecerá em 20 minutos. Multiplique por 50 usuários. Por 22 dias úteis.

146 horas mensais de trabalho perdido.

O custo não aparece no dashboard de API usage da OpenAI. Aparece na taxa de abandono semana três, quando executivos percebem que estão treinando assistente que nunca aprende.

Features de IA não competem com produtos de IA.

Competem com tempo do seu executivo.

Se sua solução exige contexto manual repetido, você está competindo contra Excel. Que pelo menos mantém histórico visível.


Provenance

O diferencial que ninguém mede

Não basta sua IA lembrar que cliente prefere comunicação formal.

Precisa rastrear:

  • De onde aprendeu isso

  • Com que confiança (score 0-1)

  • Quando foi atualizado

  • Quem validou a informação

  • Quantas interações confirmaram

Provenance é metadata de memória.

Sistemas sem isso são caixas pretas que erram em silêncio até executivo perder negócio de R$ 180 mil.

Exemplo real:

Assistente de vendas "lembra" que prospect quer implementação em 30 dias. Informação vem de conversa informal de 4 meses atrás. Proposta vai baseada nisso. Prospect queria 90 dias. Deal quebra.

Com provenance? Sistema alerta:

"Essa informação tem confiança baixa (0.4) e não foi atualizada há 120 dias. Confirmar antes de usar."

A diferença entre AI Assistant e AI Liability.


Cold start e conflito

Problemas que POCs ignoram

Seu novo executivo entra segunda-feira. IA não sabe nada sobre ele.

Cold start problem.

Opção 1: 45 minutos de onboarding manual. Opção 2: IA observa primeiras 10 interações e infere preferências.

Google escolheu opção 2. Seu fornecedor de três meses provavelmente nem pensou nisso.

Pior: dois stakeholders dão instruções conflitantes. Diretor quer análise detalhada. CEO quer executive summary. Mesma IA. Mesma pergunta.

Conflict resolution não é problema técnico trivial. É diferenciador de produto que separa implementação séria de POC que nunca escala.

Sistemas maduros:

  • Detectam conflito automaticamente

  • Aplicam contexto por persona

  • Escalation quando ambíguo

  • Aprendizado contínuo de resolução

Google investiu 2 anos nisso.

Seu chatbot de RFP? Zero dias.


O que vem nos próximos 18 meses

6 meses: Providers brasileiros começam copiar arquitetura do Google. Implementações superficiais. Muita promessa. Pouca entrega.

12 meses: Primeiras soluções realmente stateful chegam no mercado enterprise brasileiro. Preço premium. Casos de uso limitados.

18 meses: Memória vira table stakes. Como segurança era em 2010. Produtos sem isso não competem.

A janela para diferenciação está aberta. Por pouco tempo.


Duas escolhas

Escolha 1: Continuar implementando features de IA que impressionam em demo e frustram em produção. Stateless. Sem contexto. Taxa de abandono 73% após primeiro mês. ROI negativo. Board pergunta por que investiram R$ 240 mil em "transformação digital" que virou secretária esquecida.

Escolha 2: Investir em camada de contexto antes de adicionar mais features. Arquitetura que aprende. Memória que persiste. Sistema que melhora com uso. ROI composto. Vantagem competitiva sustentável.

O framework não é mais segredo. Google publicou 70 páginas.

Vantagem competitiva vai para times implementando bem.


O que fazer

segunda-feira

  1. Audite sua implementação atual: Quantas vezes usuários repetem contexto crítico? Meça isso. Não tempo de resposta.


  2. Mapeie memória essencial: Quais 20% de informação geram 80% do valor? Tech stack? Preferências de stakeholder? Restrições de compliance?


  3. Defina camadas: Separe declarativo (muda raramente) de procedural (melhora com uso). Arquitetura diferente para cada.


  4. Implemente provenance: Toda informação precisa source, confidence score, timestamp. Não negociável.


  5. Teste cold start: Novo usuário. Zero contexto. Quanto tempo até sistema entregar valor? Se resposta é "45 minutos de setup", você tem problema.


  6. Projete para conflito: O que acontece quando dois executivos dão instruções opostas? Sistema quebra ou aprende?

A corrida de IA corporativa não é sobre quem acessa Claude primeiro.

É sobre quem constrói camada de contexto que faz esses modelos lembrarem como sua empresa trabalha.

Sua última implementação mediu quantas vezes usuários reexplicaram o mesmo contexto?

Se resposta é não, você está medindo métrica errada.

Seu diretor comercial está explicando o ICP pela quinta vez esta semana. Para o mesmo assistente de IA. Que esqueceu tudo de sexta-feira.

Não é ficção científica. É terça-feira na sua empresa.

Passei 12 horas lendo o paper do Google sobre arquitetura de memória em IA.

Assisti 4 apresentações técnicas. Revisei 23 implementações corporativas dos últimos seis meses.

Sua IA empresarial não tem problema de inteligência.

Tem problema de memória.

Vou mostrar por que 80% dos chatbots corporativos brasileiros tratam cada conversa como primeiro encontro. E o que os 20% que funcionam fazem diferente.


O gargalo invisível

Das 23 implementações que analisamos, 19 falharam.

Não por capacidade de processamento.

Não por qualidade do modelo.

Não por integração técnica.

Falharam porque trataram memória como feature opcional.

A métrica era tempo de resposta. Ninguém mediu quantas vezes usuários repetiram informação crítica.

Em um caso específico, diretor comercial abandonou assistente de vendas após reexplicar ICP pela quinta vez. ROI negativo em 18 dias.

O problema é estrutural. Stateless por design significa amnésia por padrão.

LLMs processam 10 mil tokens por segundo mas esquecem seu tech stack entre sessões.

Assistentes "de ponta" sugerem Python para times TypeScript.

Recomendam fornecedores internacionais para operações 100% Brasil.

Precisam de prompt de 300 palavras toda segunda porque perderam contexto de sexta.

A indústria confunde velocidade de inferência com inteligência operacional.


Context engineering

O framework do Google

Context Engineering é arquitetura em duas camadas que o Google usa para servir milhões de usuários com IA que aprende.

Camada 1: Memória Declarativa

  • Tech stack da empresa

  • Restrições orçamentárias

  • Cadeia de aprovadores

  • Requisitos de compliance

  • Fornecedores homologados

Fatos estáticos. Não mudam toda semana.

Camada 2: Memória Procedural

  • Como esse diretor toma decisões

  • Qual formato de análise esse CFO prefere

  • Quando esse time escala problemas

  • Quais objeções aparecem em vendas

  • Padrões de comunicação por stakeholder

Padrões dinâmicos. Melhoram com uso.

Memória declarativa sozinha? FAQ sofisticado.

Combinada com procedural? Colaborador que melhora a cada interação.

Exemplo brasileiro: Nubank não implementa chatbot que esquece. Implementa assistente que lembra que você prefere comunicação por WhatsApp, resolve problemas sem transferência, e aprende que você disputa cobranças às terças de manhã.

A diferença entre produto abandonado e ferramenta indispensável.


O custo real da amnésia

Sistemas stateless custam R$ 0,12 por sessão em infraestrutura.

Custam R$ 2.400 por mês em fricção.

Cada sessão recomeça do zero. Cada usuário investe 8 minutos educando IA que esquecerá em 20 minutos. Multiplique por 50 usuários. Por 22 dias úteis.

146 horas mensais de trabalho perdido.

O custo não aparece no dashboard de API usage da OpenAI. Aparece na taxa de abandono semana três, quando executivos percebem que estão treinando assistente que nunca aprende.

Features de IA não competem com produtos de IA.

Competem com tempo do seu executivo.

Se sua solução exige contexto manual repetido, você está competindo contra Excel. Que pelo menos mantém histórico visível.


Provenance

O diferencial que ninguém mede

Não basta sua IA lembrar que cliente prefere comunicação formal.

Precisa rastrear:

  • De onde aprendeu isso

  • Com que confiança (score 0-1)

  • Quando foi atualizado

  • Quem validou a informação

  • Quantas interações confirmaram

Provenance é metadata de memória.

Sistemas sem isso são caixas pretas que erram em silêncio até executivo perder negócio de R$ 180 mil.

Exemplo real:

Assistente de vendas "lembra" que prospect quer implementação em 30 dias. Informação vem de conversa informal de 4 meses atrás. Proposta vai baseada nisso. Prospect queria 90 dias. Deal quebra.

Com provenance? Sistema alerta:

"Essa informação tem confiança baixa (0.4) e não foi atualizada há 120 dias. Confirmar antes de usar."

A diferença entre AI Assistant e AI Liability.


Cold start e conflito

Problemas que POCs ignoram

Seu novo executivo entra segunda-feira. IA não sabe nada sobre ele.

Cold start problem.

Opção 1: 45 minutos de onboarding manual. Opção 2: IA observa primeiras 10 interações e infere preferências.

Google escolheu opção 2. Seu fornecedor de três meses provavelmente nem pensou nisso.

Pior: dois stakeholders dão instruções conflitantes. Diretor quer análise detalhada. CEO quer executive summary. Mesma IA. Mesma pergunta.

Conflict resolution não é problema técnico trivial. É diferenciador de produto que separa implementação séria de POC que nunca escala.

Sistemas maduros:

  • Detectam conflito automaticamente

  • Aplicam contexto por persona

  • Escalation quando ambíguo

  • Aprendizado contínuo de resolução

Google investiu 2 anos nisso.

Seu chatbot de RFP? Zero dias.


O que vem nos próximos 18 meses

6 meses: Providers brasileiros começam copiar arquitetura do Google. Implementações superficiais. Muita promessa. Pouca entrega.

12 meses: Primeiras soluções realmente stateful chegam no mercado enterprise brasileiro. Preço premium. Casos de uso limitados.

18 meses: Memória vira table stakes. Como segurança era em 2010. Produtos sem isso não competem.

A janela para diferenciação está aberta. Por pouco tempo.


Duas escolhas

Escolha 1: Continuar implementando features de IA que impressionam em demo e frustram em produção. Stateless. Sem contexto. Taxa de abandono 73% após primeiro mês. ROI negativo. Board pergunta por que investiram R$ 240 mil em "transformação digital" que virou secretária esquecida.

Escolha 2: Investir em camada de contexto antes de adicionar mais features. Arquitetura que aprende. Memória que persiste. Sistema que melhora com uso. ROI composto. Vantagem competitiva sustentável.

O framework não é mais segredo. Google publicou 70 páginas.

Vantagem competitiva vai para times implementando bem.


O que fazer

segunda-feira

  1. Audite sua implementação atual: Quantas vezes usuários repetem contexto crítico? Meça isso. Não tempo de resposta.


  2. Mapeie memória essencial: Quais 20% de informação geram 80% do valor? Tech stack? Preferências de stakeholder? Restrições de compliance?


  3. Defina camadas: Separe declarativo (muda raramente) de procedural (melhora com uso). Arquitetura diferente para cada.


  4. Implemente provenance: Toda informação precisa source, confidence score, timestamp. Não negociável.


  5. Teste cold start: Novo usuário. Zero contexto. Quanto tempo até sistema entregar valor? Se resposta é "45 minutos de setup", você tem problema.


  6. Projete para conflito: O que acontece quando dois executivos dão instruções opostas? Sistema quebra ou aprende?

A corrida de IA corporativa não é sobre quem acessa Claude primeiro.

É sobre quem constrói camada de contexto que faz esses modelos lembrarem como sua empresa trabalha.

Sua última implementação mediu quantas vezes usuários reexplicaram o mesmo contexto?

Se resposta é não, você está medindo métrica errada.

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